NOTA À POPULAÇÃO

agosto 10, 2017 - Notícias

O Sindicato dos Profissionais de Educação da FAETEC (SINDPEFAETEC) propôs, em Assembleia Geral extraordinária, no dia 07/08, que faríamos uma paralisação de 48h e entraríamos em greve por tempo indeterminado, a partir do dia 10/08, o que foi acatado de forma maciça pelos presentes. Essa decisão foi por conta da grave crise financeira em que se encontram os servidores da Fundação, pois estamos sem receber quatro folhas salariais, não tendo nenhuma resposta oficial do governo quanto a isso.

Diante da situação de falência dos servidores da FAETEC, o secretario Gustavo Tutuca deu declarações surpreendentes à imprensa, em tom lacônico, ignorando que estamos nessa situação por causa das ações do grupo político que faliu o Rio de Janeiro, e do qual o secretário faz parte. Tutuca disse que os professores da educação básica estão em situação “menos pior” que os demais e, portanto, poderiam cumprir suas atividades. Só para esclarecer, esses em situação “menos pior”, expressão infeliz do secretário, estão sem receber três folhas salariais. Qual trabalhador assalariado resiste a isso? Todos sabem que ninguém suporta tal situação.

A cobrança pública que o SINDPEFAETEC faz ao secretário Gustavo Tutuca é que atuação da sua gestão em relação ao atraso dos salários sempre foi muito contemplativa, diferente da atuação de outros secretários, pois além de tudo, a crise está sendo seletiva, e a SECTI não reage ao tratamento discriminatório que a SEFAZ destina à pasta. A FAETEC precisa mensalmente de cerca de treze milhões do Tesouro estadual para quitar a folha mensal, e sete milhões para infraestrutura, totalizando vinte milhões. Esse é o valor mensal para que a Fundação funcione e, assim, permita que realizemos o que sabemos fazer: qualificar profissionalmente milhares de jovens e adultos, agregando valor ao seu trabalho, gerando renda e criando um ambiente favorável para o crescimento econômico no Estado.

Por isso, continuaremos mobilizados, cobrando do governo do Estado a solução para esse problema salarial que se arrasta por quase dois anos, e tem se agravado nos últimos meses. Como se isso não bastasse, não existem as mínimas condições de infraestrutura (sem segurança, limpeza, alimentação), na maioria das unidades da rede, para reiniciar as atividades.

Servidor não pode ser tratado como escravo!

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