O SINDPEFAETEC se solidariza com os familiares das vítimas e os profissionais que trabalham na EM Tasso da Silveira.
O SINDPEFAETEC se solidariza com os familiares das vítimas e
os profissionais que trabalham na EM Tasso da Silveira
Uma grande tragédia aconteceu nesta manhã de quinta-feira, dia 7/4/2011, na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, com a morte de 12 estudantes e o suicídio do atirador.
Uma das grandes preocupações de todos os profissionais de educação que atuam nas redes públicas municipais e estadual (Seeduc e Faetec) é com a segurança de seus alunos e as suas próprias.
Causa-nos imensa preocupação a pequena quantidade de servidores técnico-administrativos nas escolas municipais e estaduais, incluindo a rede Faetec. A demonstração clara disso foi a reduzida oferta de vagas para cargos técnico administrativos no recente concurso realizado pela Faetec.
Sem um real investimento em pessoal, sem uma política de pessoal baseada em concursos públicos freqüentes e não em contratos temporários e terceirizações, sem uma real valorização dos profissionais de educação, continuaremos a lamentar a violência que assola nossas escolas.
O SINDPEFAETEC se solidariza com as famílias das vítimas desta tragédia e com os profissionais que lutam por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Reproduzimos abaixo a nota que o Sepe está veiculando em seu site:
NOTA DO SEPE SOBRE A TRAGÉDIA DE HOJE NA EM TASSO DA SILVEIRA EM REALENGO
A direção do Sepe já está na porta da Escola Municipal Tasso da Silveira, palco do atentado que provocou, até o momento, a morte de 13 estudantes da unidade e ferimentos em mais 22, que foram encaminhados para hospitais locais. Como o sindicato já vem denunciando fartamente ao longo dos últimos anos, a violência nas unidades escolares tanto do estado como do município tem como uma das causas o abandono por parte das autoridades estaduais e municipais das escolas públicas que compõem as redes de ensino do estado e do município. Hoje, faltam milhares de funcionários administrativos nestas redes, como inspetores de alunos, pessoal de portaria, orientadores educacionais, entre outros profissionais que tem a tarefa de auxiliar o trabalho dos professores e garantir segurança no espaço escolar.
Nos últimos anos, o Sepe já esteve algumas vezes no Ministério Público e na Câmara de Vereadores para denunciar o aumento da violência nas escolas públicas do Rio de Janeiro. O número de casos de violência dentro e no entorno das escolas tem aumentado de ano para ano: agressões a professores, brigas de alunos, balas perdidas resultantes de operações policiais ou confronto de quadrilhas de traficantes; todas estas ocorrências tem provocado ferimentos e até mortes de alunos e o sindicato tem denunciado às autoridades, mas, até o momento, nossas denúncias tem caído no vazio e as ocorrências continuam acontecendo.
Por conta deste fato, o Departamento Jurídico do Sepe está estudando entrar na Justiça contra as autoridades municipais (responsáveis pela rede municipal) e estaduais (responsáveis pela segurança pública) responsabilizando-as criminalmente pela lamentável tragédia ocorrida hoje pela manha na EM Tasso da Silveira.