Dia Nacional de Lutas mobilizou sindicatos no Rio
Dia Nacional de Lutas mobilizou sindicatos no Rio.
Convocado pela Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), o Dia Nacional de Lutas, realizado no último dia 28, reuniu trabalhadores dos mais variados segmentos, entre eles da Educação. Foram feitos protestos e mobilizações em diversos estados, com destaque para Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Bahia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Pará. Organizações sindicais e estudantis aproveitaram o momento para apresentar suas bandeiras de luta contra as principais medidas do atual governo.
Algumas das reivindicações defendidas são: redução e congelamento dos preços; aumento geral de salários e aposentadorias; direitos sociais e trabalhistas; valorização dos serviços e dos servidores públicos; transporte público, de qualidade e não aumento das tarifas; moradia digna para os trabalhadores; e, não-pagamento da dívida pública.
No Rio, marcaram presença no movimento: Associação de Docentes do Colégio Pedro II (ADCPII), Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II (Sindscope), Associação de Docentes do Instituto Benjamim Constant, Associação de Docentes da UFRJ (Adufrj), Sindicato Nacional de Docentes do Ensino Superior (Andes-SN), a Associação de Servidores do Instituto Nacional de Educação Surdos, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional (Sinasefe), Sindicato dos Profissionais de Educação da Faetec (Sindpefaetec) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense (Sintuff).
Houve paralisação nas escolas técnicas estaduais e na rede de escolas do Colégio Pedro II. Já os Institutos Benjamim Constant e o Nacional de Educação de Surdos realizaram atividades e panfletagem. A partir das 15 horas teve início o ato, que reuniu cerca de 300 pessoas e terminou por volta das 19 horas.
Os manifestantes também lamentaram a morte das 12 crianças, vítimas da chacina da Escola Municipal Tasso da Silveira, e reivindicaram o arquivamento do processo contra os 13 presos na manifestação no Consulado dos Estados Unidos.
Fonte: Coluna do Professor – Folha Dirigida (Edição de 3/05/2011)