MUSPE IMPÕE PRIMEIRA DERROTA ao PACOTE de MALDADES do GOVERNO
Servidores estaduais da saúde, justiça, educação, saneamento, e diversas outras categorias, convocados pelo MUSPE, se reuniram em frente à Assembleia Legislativa no dia 09 de novembro, para exercer seu direito democrático de manifestação pública. O Ato era contra o dito “pacote de maldades”, enviado pelo Governador Pezão para apreciação e aprovação dos deputados da ALERJ, quando os manifestantes foram sumariamente atacados com força desproporcional pelo contingente do Batalhão de Choque da PMERJ.
Antes da violência gratuita da tropa da PM, representantes do MUSPE fizeram um pedido à Assessoria da Presidência da Casa, para serem recebidos pelo Presidente da casa, Jorge Picciani, durante o ato. A assessoria apresentou a proposta de marcar uma reunião para o dia 16/11 (início das votações). Essa proposta foi rejeitada pela comissão e pelos servidores presentes ao Ato. Houve um tensionamento na entrada da Assembleia, e os manifestantes foram rechaçados com desnecessária truculência, por meio de spray de pimenta, bombas de gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e balas de borracha. A referida comissão foi impedida brutalmente de adentrar as dependências da dita “casa do povo” e contra-argumentar sobre o remédio amargo da medidas de “austeridade” do governo, que estão sendo empurradas goela abaixo nos servidores, que estão sendo obrigados a pagar pelos malefícios da crise criada pelos governantes.
Ao final do dia o presidente da ALERJ anunciou a “devolução” para a casa civil da proposta do adicional de 16% no desconto previdenciário para os servidores ativos, assim como os 30% de alíquota extra para os aposentados. Durante o ato, um companheiro do DEGASE, Diogo Carvalho Ferreira de Rezende, foi preso de forma arbitrária e conduzido para a 5ª delegacia de polícia, após ter sumido pela porta dos fundos da ALERJ.
Na sexta-feira, dia 11 de novembro, haverá um protesto nacional contra este “pacote de maldades” e contra a PEC 241/55, às 18h na Candelária.