A Assembleia Geral do SINDPEFAETEC será no Dia 13 de Março
O SINDPEFAETEC, como representante de fato e de direito dos servidores da FAETEC, ratifica a sua manifestação pública de que não retornaremos às aulas caso os salários não sejam regularizados, e os sérios problemas de infraestrutura da Rede não sejam efetivamente resolvidos.
A FAETEC e a SECTI decidiram manter o retorno às aulas para o dia 06/03, com os servidores da Fundação ainda sem previsão de receber o 13° salário de 2016, e tendo o seu salário de janeiro parcelado em SEIS vezes – que é uma vergonha! A última parcela do salário de janeiro está prevista para ser paga no final de março, ou seja, esse salário deverá ser quitado com dois meses de atraso; e os sucessivos atrasos de pagamentos têm ocasionado inúmeros transtornos e privações para os servidores. Além disso, o salário atual (relativo a fevereiro), da mesma forma que o 13°, não tem previsão de pagamento. No âmbito da infraestrutura, a SECTI e a FAETEC apresentam somente ações emergenciais, não apontando receitas efetivas que garantam o funcionamento regular da Rede ao longo do ano letivo.
Portanto, apesar da reconhecida propensão dessa direção sindical ao diálogo, e diante da negativa do governo do Estado em apresentar um calendário de regularização de salários, apresentaremos a proposta de GREVE até a resolução do problema dos salários dos servidores da Fundação na Assembleia Geral da nossa categoria, que será presidida pelo SINDPEFAETEC no dia 13/03, às 14h00 em Quintino. Visitaremos as unidades da rede FAETEC na semana que se inicia no dia 06/03, divulgando o nosso material impresso e conclamando os profissionais para comparecerem à Assembleia Geral. Também orientaremos os mesmos a utilizar essa primeira semana pra esclarecer a comunidade escolar/acadêmica da Rede sobre a penúria em que nos encontramos, e os motivos que, provavelmente, nos colocam sem outras alternativas além da Greve.
Desde o inicio do parcelamento dos salários, cobramos da SECTI um posicionamento mais contundente para equacionar nossa situação – fizemos isso com o Secretario anterior, Gustavo Tutuca, e estamos cobrando do atual Secretário, Pedro Fernandes. A SECTI não pode se eximir dessa responsabilidade, pois está claro que o governo só regulariza os salários daqueles que avalia como “prioritários”, criando uma absurda segregação entre servidores, e para isso se utiliza de Fundos e verbas do Tesouro Estadual – caso que não está ocorrendo com nossa Secretaria, o que mostra um claro desprestígio à pasta e a seu Secretário.
Continuaremos lutando, dentro da nossa Fundação e no MUSPE, para que o servidor e a população não paguem a conta de uma crise provocada pela corrupção e a incompetência administrativa de uma quadrilha criminosa que se instalou no poder executivo do Estado do Rio de Janeiro, conforme atestou o Ministério Público e a Justiça Federal. Temos que vetar de forma contundente o Pacote de maldades do Pezão!
Fora pacote da corrupção!
Juntos somos fortes!