Piquete em Quintino
Na manhã dessa quarta-feira (29/03), atendendo uma deliberação aprovada na última Assembleia Geral, o SINDPEFAETEC organizou o piquete na entrada do Campus de Quintino, para dar início a nossa greve. Aproveitamos o ensejo para dialogar com a população que passava em frente ao campus, pais e responsáveis, alunos e servidores da Fundação.
No piquete, foram expostos os motivos justíssimos da nossa greve: os constantes parcelamentos de salários, o pagamento parcial da folha de fevereiro a uma parcela mínima de profissionais, rompimento do acordo pelo governo, o não pagamento do 13º salário de 2016 e do adicional de férias a muitos servidores da Rede, os argumentos inconsistentes do governo sobre o atrelamento da folha de pagamento à verba do FUNDEB (o governo paga inúmeras Secretarias de forma integral, e estas não possuem nenhum fundo específico, se utilizando apenas de verba do Tesouro Estadual).
Além do mais, estamos numa situação dramática e vexatória, de extrema dificuldade financeira dos profissionais desta Rede, por conta da incompetência administrativa e dos desvios cometidos pela quadrilha de políticos criminosos, que governa nosso estado há mais de uma década, e levaram as finança deste Estado à bancarrota. Ratificando o que temos dito aqui, os noticiários divulgaram hoje pela manhã a prisão da maior parte dos conselheiros do TCE e da condução coercitiva à Polícia Federal, do presidente da ALERJ, Jorge Picciani.
Diante disso, percorreremos as unidades da Fundação, encorajando os servidores, que se encontram sem condições financeiras para assumir seus postos de trabalho, a aderirem ao Movimento de Greve da categoria, que é a forma mais eficaz de nos protegermos de sanções legais quanto ao não comparecimento nas unidades. O trabalhador é digno do seu salário, não temos condições de trabalhar de graça. Servidor da FAETEC, fortaleça o nosso movimento coletivo, informe ao seu diretor, ou ao seu chefe imediato, que você se encontra em greve, solicite a anotação do código 61 (código de greve) no seu MCF, e venha somar forças para revertemos, tanto nas nossas ações políticas, quanto nas jurídicas, essa situação que o governo Pezão vem impondo à SECTI e à FAETEC.
SEM SALÁRIO, SEM TRABALHO!
FAETEC EM GREVE!
JUNTOS SOMOS FORTES!