SINDPEFAETEC no protesto contra as Reformas Trabalhista e da Previdência
O SINDPEFAETEC participou, em 28 de abril – dia da primeira Greve Geral em duas décadas – dos *dois grandes Atos Públicos* previstos para essa data histórica no Rio de Janeiro.
O primeiro Grande Ato, organizado pelo MUSPE, começou às 15h00, em frente à ALERJ, e contou com presença maciça de servidores e da população em geral, irmanados na luta contra as reformas trabalhista e da previdência.
Havia dezenas de milhares de manifestantes no local, que assistiram a uma “pajelança” ao lado das ‘grades da vergonha’ da ALERJ; depois, todos os presentes bradaram palavras de ordem contra os políticos que ameaçam nossos direitos, protestaram com paródias de marchinhas e canções, que criticavam a corrupção das classes dirigentes, e ouviram as falas de lideranças do Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais e representantes de outras entidades, tudo entremeado com gritos de ‘FORA PEZÃO’ e ‘FORA TEMER’, com união e tranquilidade.
Às 16h15min, os manifestantes saíram da frente da ALERJ, seguindo o carro de som, em passeata, para contornar a Igreja da Candelária e chegar ao grande Ato Unificado dos Trabalhadores na Cinelândia, previsto para começar às 17h00.
Infelizmente, desmerecendo a importante participação dos dirigentes da União dos Policiais do Brasil no Ato, a Tropa de Choque e a Força Nacional preferiram ficar no lado errado da História: o lado daqueles que ‘rapinaram’ o patrimônio público e mergulharam nossa população numa crise econômica sem precedentes. No início da passeata em direção à Candelária, começou um triste espetáculo de truculência e intimidação, com a Força Nacional, no interior da ALERJ, mandando tiros de bala de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral a esmo, nas pessoas que estavam mais à retaguarda do grupo que caminhava. A confusão foi grande: houve correria, pânico, e dispersão parcial; mulheres, crianças e idosos foram atingidos covardemente, tendo que se abrigar em lojas e bancas de jornais.
À medida que a passeata se afastava da ALERJ em direção à Candelária, as tropas do batalhão de choque, em pontos estratégicos, substituíram a Força Nacional na demonstração de violência gratuita: atiraram bombas de gás e projéteis de borracha no carro de som, nas pessoas, nas portas dos estabelecimentos comerciais, encurralando milhares de pessoas nas ruas e vielas transversais ao longo do trajeto, fato que causou tumulto, e confusão, além de machucar várias pessoas durante essa demonstração desproporcional de força – inclusive ferindo transeuntes que nem participavam da passeata.
Após se desvencilhar das tentativas de dispersão e intimidação da tropa de choque, mudando um trecho do itinerário da Candelária até a Cinelândia, finalmente, a parte dos manifestantes que a truculência da tropa de choque não conseguiu dispersar chegou à Cinelândia.
Mal começou o Ato Unificado dos Trabalhadores, a tropa de choque disparou vários petardos de bombas de gás no grande palco armado para o evento, sem respeitar nem mesmo a presença de deputados estaduais e federais no local. Houve mais tumulto, dispersão, e perplexidade dos cidadãos que ali queriam expressar sua indignação pelas reformas. Todos tentavam entender a motivação de tanta truculência por parte dessa tropa.
Após mais de uma hora de correria, inalação de gás lacrimogêneo e tentativas de se abrigar dos disparos sem alvo definido, a negociação entre os organizadores do evento e a tropa de choque viabilizou o reinício do Ato.
Apesar de, mais uma vez, a violência repressora irromper durante o protesto dessa noite, a mensagem ao governo foi dada, claramente: os servidores e a população rejeitam as reformas da previdência e trabalhista, que só beneficiam o grande empresariado.
Não ficaremos impassíveis diante dessas tentativas covardes de subtrair direitos históricos dos trabalhadores brasileiros! Estamos todos unidos contra esses governos inescrupulosos e corruptos que não nos representam! Não seremos intimidados pelas forças de repressão quando o projeto de lei nefasto for votado na ALERJ! Não pagaremos a conta da corrupção dessa quadrilha que se apropria do erário público há mais de uma década!
Juntos, Somos Fortes!
SINDPEFAETEC no MUSPE, para defender os direitos dos servidores públicos estaduais!
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Bandeirão do Sindpefaetec furada por bala de borracha
Os protestos aconteceram também em Campos dos Goytacazes, com participação do SINDPEFAETEC.
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Campos dos Goytacazes
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Campos dos Goytacazes
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Campos dos Goytacazes
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Campos dos Goytacazes
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Campos dos Goytacazes
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Campos dos Goytacazes
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Campos dos Goytacazes