MUSPE resiste ao PACOTE
Neste dia 1° de fevereiro, o SINDPEFAETEC participou do Ato Público do MUSPE, em frente à ALERJ, que retorna do recesso parlamentar.
O ato, que começou pacífico, logo se transformou em um cenário de guerra, quando alguns servidores, por volta das 14h00, quiseram derrubar as grades da arrogância e da intransigência, recolocadas no dia anterior (31/01/17), a pedido da presidência da casa.
A violência toma conta dos atos devido à postura intransigente do presidente da ALERJ, Jorge Picciani (reeleito hoje por 64 votos a favor e 6 votos contra), que não permite a entrada dos servidores públicos na Casa do Povo, e que coloca a força nacional e as tropas do batalhão de choque contra a população e os servidores públicos, atirando bombas de efeito moral, gases asfixiantes e tiros de balas de borracha, mirando principalmente nos rostos dos manifestantes, indiscriminadamente.
Os atos públicos do MUSPE têm sido uma série de reações às políticas de desmonte e liquidação dos serviços públicos no estado do Rio de Janeiro. A CEDAE, que corre o risco de ser privatizada, é a próxima vítima, após a desastrosa gestão de seu ex-presidente Wagner Victer (atual Secretário de Educação do RJ). A votação sobre a privatização deverá ocorrer na próxima semana na ALERJ, dia 06/02 (data a ser confirmada), onde mais um atentado ao serviço público no estado do Rio de Janeiro poderá ser executado.
Devemos todos estar cientes que a política de desmonte é generalizada. Se não estivermos unidos agora , praticando nosso direito de protestar e recusar as ações arbitrárias e hipócritas desse governo corrupto, que já se mostrou fragilizado e contraditório nos seus argumentos, amanhã poderá ser tarde demais. A luta pelos servidores precisa continuar, ainda mais forte!
Juntos somos fortes!
Nenhum passo daremos atrás!
OBS:
As bancadas do PT, PCdoB e PDT votaram ‘SIM’ para a reeleição de Jorge Picciani, do PMDB, como presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
Resultado da votação: Presentes: 70 Deputados; que votaram sim: 64; que votaram não: 6.
Não: Eliomar Coelho, Marcelo Freixo, Wanderson Nogueira, Flavio Serafini, Paulo Ramos e Dr. Julianelli.
Sim: Os outros 64.